Mateus 19.1-16
Vamos apresentar alguns princípios relacionados à masculinidade e à
femilidade que nos ajudarão a entender como se dá a compreensão pessoal da
identidade de gênero, bem como suas expressões sócio-culturais que nos revelam
o que é ser homem ou mulher dentro de nosso ambiente cultural. E, discutiremos
alguns preceitos bíblicos e relevantes que permeiam este tema. Inicialmente, é
fundamental citar alguns pressupostos, colocados por Medinger no livro “Novos
Caminhos”:
1. Especialmente
na infância, boa parte dos homens não sentiu suficientemente masculinos;
2. Com
freqüência o ponto central da homossexualidade masculina é caracterizado pela
busca da masculinidade de outros homens; uma masculinidade que se deseja, mas
que ao mesmo tempo, o indivíduo não se vê capaz de atingi-la. A ausência de
identidade masculina é o aspecto que dirige e dá força a busca homossexual.
3.
Grande parte das mulheres em nosso ministério sofreu algum tipo de abuso por
parte de homens, e como decorrência deste abuso, rejeitou algumas
características de sua identidade feminina. Isto se trata de uma atitude de
auto-defesa.
4. Além
disso, algumas mulheres observaram suas mães serem abusadas de alguma forma por
outros homens; isto gerou uma decisão interna: “se isto é o que acontece com as
mulheres, eu não quero ser uma mulher.”
PRINCÍPIO
1 – A mulher já tem, em boa medida, sua identidade feminina, porém o homem
precisa receber sua identidade masculina. Observamos em várias culturas ritos
de passagem para que os meninos se tornem homens e aprendam com os mais velhos.
No entanto, na maioria dos casos, a mesma cultura não possui práticas
equivalentes para as mulheres. Uma teria que explica este fato é que como as
meninas nascem a partir dos corpos de suas mães, elas identificam-se com a
feminilidade desde o seu nascimento. Por outro lado, os meninos apesar de
nascerem de um corpo feminino, terão que aprender que não são como suas mães e,
de fato, precisarão romper com a identificação atrelada a elas. Em seguida,
necessitarão buscar sua identidade em outra fonte. Ao perceberem sua semelhança
com seus pais, iniciarão o processo de receberem suas identidades masculinas
deles, desde que nada interfira neste processo.
PRINCÍPIO
2 – O problema real do homem na homossexualidade não é excesso de
características femininas, mas sim que não conseguiu desenvolver sua
masculinidade suficientemente ou adequadamente. O problema da mulher no
lesbianismo não é que tenha excesso de características masculinas, mas sim que
tenha rejeitado sua feminilidade. Isso nos revela que o problema não está em
que homens sejam sensíveis, intuitivos e até mesmo dados a fazeres doméstico.
Não há nada intrinsecamente errado em mulheres demonstrarem aptidões esportivas
ou analíticas. A falta está quando não conseguimos realizar nossos papeis como
homens e mulheres de acordo com os propósitos de Deus. Neste contexto, a “cura”
está mais relacionada à atitude de “revestir-se” de algo, do que “despir-se”.
PRINCÍPIO
3 - Tantos os homens como as mulheres são uma combinação da masculinidade
e da feminilidade – porém, nos homens, deve predominar a masculinidade, e a
feminilidade nas mulheres, segundo a imagem de Deus.
PRINCÍPIO
4 – Tantos os homens como as mulheres são iqualmente valiosos para Deus –
ambos foram criados à sua semelhança. “Desse modo, não existe diferença entre
judeus e não-judeus, entre escravos e pessoas livres, entre homens e mulheres:
todos vocês são um só por estarem unidos com Cristo Jesus.” (Gl 3.28).
PRINCÍPIO
5 – Os homens e as mulheres foram criados para funções diferentes.
PRINCÍPIO
6 – Os homens e as mulheres foram criados para complementarem-se uns aos
outros.
No contexto em se vive, hoje, há muitos bandalhos girando a metralhadora
e mandando balas para todas as direções na questão da homossexualudade e
homossexualidade. «O meu povo é destruído por falta de conhecimento » dos
postulados das Escrituras Sagradas (Oséias 4.6). «O temor do Senhor é o princípio da sabedoria;
bomentendimento têm todos os que obedecem aos sus preceitos» (Sl 111.10).
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA :
MEDINGER. Alan. Novos Caminhos.
Regeneration Books. Londrina – PR. 2001.
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