Aceitei Jesus
Cristo como meu Salvador e Senhor, no mês de junho de 1948 numa choupana
coberta com sapé, quando pregava o Rev. Amador R. Pereira cujo texto era: “...
e o sangue de Jesus Cristo, eu Filho, nos purifica de todo o pecado” (1 João
5.7b). Ele pregava e apontava o dedo para mim. Eu era um dos adolescentes mais
rebeldes em casa e no povoado de São Vicente da Estrela, onde a “Estrela da Alva”
(2 Pedro 1.19) brilhou em minha vida tornando-me, “uma nova criatura” (2 Co
5.17).
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Lecionando em Teófilo Otoni/MG - 1975 |
No dia 28 de julho
fui batizado; em agosto fui chamado para o sagrado ministério e em setembro,
obedeci a Deus quando ele disse-me: “Sai da tua terra, da tua parentela, e da
casa de tua mãe, para terra que eu te mostrarei” (Gn 12.1). Só olhei para trás
a fim de pedir a bênção de minha mãe e viajei para Itapina/ES, em busca de
atingir o meu alvo.
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Escola Bispo Almir Vitória da Conquista/BA -1969 |
Fui acolhido pelo Rev. Ernest O’Neil e
internado no Instituto Rural
Evangélico com 16 para 17 anos,
analfabeto, faminto, órfão, pé no chão, peão de fazenda e recém-convertido.
Glória seja dada ao Senhor, a quem servimos durante 50 anos como pastor e
gestor de 7 instituições, inclusive o Instituto Rural Evangélico.
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Entrega do Certificado Escolar Vitória da Conquista/BA - 1968 |
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Igreja e escola em Resplendor/MG -1965 |
Em 1950, tive outro
desafio de fé. O Rev. H.I. Lehmann pediu ao Rev. Peterson para ceder-lhe um
jovem que pudesse ajudar o Missionário Leon E. Strunk - Tenho um rapaz aqui,
mas ele é meio bravo. Não tem problema, onde está o rapaz? Alguém me chamou e
ele designou-me para trabalhar com o Rev. Leon E. Strunk nas cidades de Conselheiro Pena, Barra de
Cuieté e Tumiritinga cumprindo uma escala seguimos fazendo a obra do Senhor.
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Banda do Orfanato Ana Gonzaga Campo Grande/RJ - 1991 |
Tive,
na verdade, muitas oportunidades para consolidar o meu chamado para o
ministério. Em barra do Cuieté havia uma freqüência de 50 pessoas. Dobrávamos
os joelhos pedindo o poder de Deus para pregar. Eu ficava vermelho como um
pimentão maduro.
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Palestra sobre entorpecente Juiz de Fora/MG -1997 |
Ainda em 1950, o Rev.
Peterson conseguiu seis bolsas de estudos no colégio Pan-Americano para
estudarmos e trabalhar à noite. Éramos: João Moraes, Samuel, Almiro, Vasny e
Inocêncio. Pela manhã íamos à Igreja Batista; às 15 horas fazíamos visitas aos
metodistas no bairro da Serrinha onde fundamos a Escola Dominical Metodista e à
noite, reunião de jovem e o culto.
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PR. VALDEMAR TREVENZOLI Velho guerreiro metodista. |
Tivemos, eu minha
esposa Laura, uma longa carreira de 50 anos de pastoreio e gestor de 7
instituições de ensino e ação social. Ainda não encerrei a carreira, porque exercemos
clínica pastoral numa comunidade que acolhe, cuida e abençoa dependentes
químicos. Deus chama, capacita, envia e sustenta. “Passamos pelo vale de baca e
fizemos dele um manancial” (Salmo 84.6).
Como um exemplo vivo de superação deixo esta mensagem: NÃO DESISTA JAMAIS!
Nosso abraço: Laura e Pr. Trevenzoli.
Sou neto de H. i. Lehman Aprvio o testemunho dos que com ele conviveram. Tenho muito orgulho do trabalho desenvolvido pelo meu avô
ResponderExcluirParabéns pelo testemunho histórico e abençoado de um tempo em que viver o evangelho era sinônimo de luta e amor incondicional , e que possa servir de exemplo para a atual geração. Abraços de Cícero Moraes , filho do seu colega do Instituto Rural João Moraes
ResponderExcluirAleluia! Louvado seja o Senhor Jesus pela sua vida pastor Trevenzoli!
ResponderExcluirÉ maravilhoso poder ler este testemunho, foi como um renovo e esperança para minha vida...
Que Jesus continue fortalecendo o senhor e sua esposa!